quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

POR QUE O GELO FLUTUA NA ÁGUA?

Esta questão tem uma resposta muito simples: porque o gelo tem menor densidade do que a água. Mas a questão principal é por que isto ocorre? Se as partículas no estado sólido estão mais próximas quando comparadas com as partículas no estado líquido como o gelo pode ter menor densidade do que a água? Isso é possível devido as ligações de hidrogênio que ocorrem entre as moléculas de água, quando elas passam do estado líquido para o sólido ocorre a formação de estruturas hexagonais que reduz a densidade da água. Podemos visualizar isto de forma melhor assistindo a seguinte animação gráfica:


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

FATORES BIÓTICOS E CADEIAS ALIMENTARES

Fatores bióticos
Conjunto de todos seres vivos e que interagem uma certa região e que poderão ser chamados debiocenosecomunidade ou de biota.
Como vimos, de acordo com o modo de obtenção de alimento, a comunidade de um ecossistema, de maneira geral, é constituída por três tipos de seres:
  • Produtores: os seres autótrofos quimiossintetizantes (bactérias) e fotossintetizantes (bactérias, algas e vegetais). Esses últimos transformam a energia solar em energia química nos alimentos produzidos.
  • Consumidores primários: os seres herbívoros, isto é, que se alimentam dos produtores (algas, plantas etc.) os carnívoros que se alimentam de consumidores primários (os herbívoros).
  • Poderá ainda haver consumidores terciários ou quaternários, que se alimentam, respectivamente, de consumidores secundários e terciários.
  • Decompositores: as bactérias e os fungos que se alimentam dos restos alimentares dos demais seres vivos. Esses organismos (muitos microscópicos) têm o importante papel de devolver ao ambiente nutrientes minerais que existiam nesses restos alimentares e que poderão, assim, ser reutilizados pelos produtores.

Cadeias alimentares

Nos ecossistemas, existe um fluxo de energia e de nutrientes como elos interligados de uma cadeia, uma cadeia alimentar. Nela, os “elos” são chamados de níveis tróficos e incluem os produtores, os consumidores (primários, secundários, terciários etc.) e os decompositores.
Em um ecossistema aquático, como uma lagoa por exemplo, poderíamos estabelecer a seguinte seqüência:
Ecossistema aquático:

FLORA
PRODUTORES
Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quais são as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
FAUNA


CONSUMIDORES PRIMÁRIOS
Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton),caramujos e peixes herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS
São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos, cágados, etc., 
CONSUMIDORES TERCIÁRIOS
As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos consumidores secundários.
DECOMPOSITORES
Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias.

Visualize um exemplo de ecossistema aquático:  


Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia4.php

Produtores, consumidores e decompositores


Os seres vivos que compõem um ecossistema são denominados componentes bióticos e seu conjunto é denominado biota ou biocenose. Eles se organizam em três categorias: produtores, consumidores e decompositores.

As plantas são a base da cadeia alimentar
Produtores ou autótrofos
Os produtores ou autótrofos são organismos capazes de fabricar seu próprio alimento. Na natureza, os principais produtores são as plantas e as algas. As substâncias que esses seres vivos produzem por meio da fotossíntese são indispensáveis para sua nutrição e também para a nutrição dos seres vivos que não fazem fotossíntese ou não são produtores.

Fique ligado!
Em todos os ecossistemas, há organismos que dependem das plantas para sobreviver. Por exemplo: na copa de uma árvore, insetos comem folhas ou sugam o néctar das flores. Larvas de moscas (bicho-da-fruta) e passarinhos comem os frutos. No solo, sob a árvore, insetos e micro-organismos alimentam-se de folhas, flores e frutos que caem. Todos esses seres vivos estão ingerindo substâncias que a árvore produziu com a fotossíntese.

Consumidores ou heterótrofos

São os organismos incapazes de produzir seu próprio alimento e, por isso, alimentam-se dos produtores ou de outros consumidores. Os consumidores podem ter vários nomes, de acordo com o tipo de alimento que consomem. Veja os seguintes exemplos:
Tipos de consumidoresDo que se nutremExemplos
herbívorosplantasgafanhoto, preá, capivara
carnívoros carne de outros animaisonça, leão, gavião
onívorosplantas e animaishomem, lobo-guará
hematófagossanguepernilongo, carrapato
insetívorosinsetostamanduá e algumas espécies de pássaros
detritívorosdetritos vegetais e animaiscertos tipos de caramujo

Os animais herbívoros são os primeiros a consumir a matéria orgânica produzida pelas plantas. Por isso, são chamados de consumidores primários. Quando um animal carnívoro nutre-se de um herbívoro, ele é classificado como um consumidor secundário. Outros carnívoros alimentam-se de consumidores secundários. Eles são os consumidores terciários. Os consumidores quaternários são aqueles que se alimentam dos terciários. Cada um desses níveis – primário, secundário, terciário etc. – é chamado de nível trófico.
Fique ligado!
Cadeia alimentar é o caminho que a matéria orgânica segue desde os produtores até os decompositores, passando pelos consumidores.
 
Decompositores
São os organismos que se nutrem de restos de plantas e animais mortos. Compreendem as bactérias e os fungos, que atuam como verdadeiras "usinas processadoras de lixo": decompõem organismos mortos, transformando-os em substâncias simples (sais, gases e água). Essas substâncias podem ser reaproveitadas pelos produtores. A ação decompositora permite a reciclagem de matéria orgânica e impede que o planeta fique recoberto por uma camada orgânica morta – fato que poderia comprometer a existência da vida na Terra. Nas cadeias alimentares que ocorrem nos ecossistemas aquáticos, o nível trófico dos produtores é ocupado pelofitoplâncton (algas microscópicas). Os consumidores primários estão representados por minúsculos animais, frequentemente microscópicos, como microcrustáceos, larvas de insetos, protozoários e outros, que formam o zooplâncton. Os consumidores secundários são pequenos peixes que devoram os consumidores primários. No nível dos consumidores terciários, estão animais maiores – peixe, cetáceos (mamíferos aquáticos), aves predadoras de peixes e, muitas vezes, até o próprio homem.

A Reciclagem da Natureza: Os Decompositores


Papel, latas, garrafas, para fabricar esses e outros materiais o ser humano consome diversos produtos da natureza, como metais e árvores. À medida que a população aumenta, o consumo de matérias-primas também cresce, mais árvores são derrubadas, mais minerais são extraídos do solo, novas usinas de energia têm de ser construídas.
Uma das maneiras de diminuir os problemas que o ser humano provoca na natureza ao extrair tantos recursos seria aumentar a reciclagem, isto é, o reaproveitamento de diversos materiais. Com isso, economizamos energia e diminuímos a destruição dos recursos naturais. Pense quantas árvores podem deixar de ser abatidas se reciclarmos o papel dos jornais, por exemplo, para fabricar outros papéis.
 
Nos ambientes naturais, ocorre um tipo de reciclagem feito por diversos organismos que se alimentam de plantas e animais mortos e também de fezes e urina. Os principais organismos que realizam esse trabalho são as bactérias e os fungos (ou cogumelos). São esses organismos que fazem uma fruta apodrecer, por exemplo.
Esses seres da mesma forma que os animais e as plantas precisam de energia para as suas atividades. A diferença, porém, é que seu alimento são "restos" de outros seres vivos.
Assim, quando parte de uma planta cai no solo ou um animal morre, os açúcares, as gorduras e as proteínas que formam seu corpo são atacados por bactérias e fungos e transformados em gás carbônico, água e sais minerais pela respiração desses organismos.
Por sua vez, essas substâncias (o gás carbônico, a água e  os sais minerais) são liberadas para o ambiente e podem ser reaproveitas pelas plantas na construção de açucares, proteínas e outras substâncias que vão formar seu corpo.
Esse processo, realizado principalmente por bactérias e fungos, é chamado decomposição. Bactérias e fungos são exemplos de organismos decompositores.
decomposição faz a matéria que é retirada do solo pelas plantas (e aproveitada em seu crescimento) voltar ao solo. Dizemos então que há um ciclo da matéria na natureza: a matéria passa do solo para os seres vivos e dos seres vivos para o solo.
Imagine o que aconteceria se a decomposição fosse interrompida: cadáveres e lixo iriam se acumular e faltariam às plantas diversos minerais necessários para a sobrevivência. Consequentemente, sem plantas, os animais também não teriam alimento.

Podemos reciclar energia?
Uma lâmpada transforma energia elétrica em luz. Mas uma parte da energia elétrica é transformada também em calor: a lâmpada esquenta quando está ligada. Um rádio transforma energia elétrica em som, mas ele também esquenta, porque uma parte da energia elétrica é transferida sob forma de calor para o ambiente.
Os seres vivos também estão sempre liberando para o ambiente uma parte da energia dos alimentos sob forma de calor. Mas, como você já sabe, a energia usada pela planta na fotossíntese vem da luz do Sol e não do calor gerado pelos organismos.
Desse modo ao contrário do que ocorre com a matéria, a energia não é completamente reciclada nas cadeias alimentares. De onde, então, vem a energia? Do Sol. É o Sol que constantemente fornece, energia sob a forma de luz.
Você pode perceber então a importância do Sol: ele é a fonte de energia que mantém a fotossíntese na Terra e, conseqüentemente, todas as formas de vida.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Cadeiaalimentar3.php

DECOMPOSITORES

Os organismos decompositores são aqueles que ocupam o último nível trófico na cadeia alimentar.
Os mais importantes são as bactérias e fungos  que realizam a decomposição da matéria orgânica restituindo-a anatureza na forma de seus elementos constituintes.

Porém, alguns insetos também podem ser considerados como decompositores pois se alimentam de restos mortais de outros animais constituindo uma primeira etapa da decomposição, como por exemplo algumas espécies de besouros, etc.

Os seres decompositores realizam o fechamento da cadeia alimentar ao possibilitarem a decomposição da matéria orgânica em seus elementos originais de forma que eles possam novamente ser usados pelas plantas na geração de mais energia e matéria orgânica dando continuidade a ciclagem de nutrientes e energia na cadeia alimentar.

Os seres decompositores são considerados uma classe especial de consumidores que se alimenta somente de restos tanto de animais quanto de vegetais.

Fonte: http://www.infoescola.com/ecologia/decompositores/

CADEIA ALIMENTAR

Todos os organismos necessitam de energia para sobreviver, que é obtida a partir do alimento que retiram do ambiente. Desta forma, a matéria está sempre seguindo um fluxo em um ecossistema. O fluxo de energia começa no produtor e vai em direção ao decompositor, passando por vários níveis tróficos. Os decompositores reciclam a matéria orgânica, recomeçando o ciclo. A transferência desta energia, desde o produtor (organismo autótrofo) até o decompositor, passando por uma série de consumidores é chamada de cadeia alimentar ou cadeia trófica.
A cada transferência, parte da energia potencial da cadeia é perdida sob a forma de calor, logo, quanto menor a cadeia alimentar, mais energia haverá para os organismos envolvidos.
As cadeias alimentares estão interligadas em uma rede chamada rede alimentar ou rede trófica.
Componentes da cadeia alimentar
Produtores: os produtores são os organismos autótrofos, ou seja, aqueles que produzem o próprio alimento através dafotossíntese. Os níveis de produtividade que os vegetais conseguem alcançar são fundamentais para a sobrevivência dos organismos. Esta produtividade primária pode ser prejudicada por vários fatores como falta de nutrientes no ambiente, por exemplo. As plantas, algasbactérias e os fungos. A decomposição envolve liberação de energia e a conversão de substâncias orgânicas em elementos inorgânicos, processo chamado de mineralização. Os elementos inorgânicos são novamente utilizados pelas plantas, recomeçando o ciclo;
Exemplos de cadeias alimentares
Ecossistema Aquático
Ecossistema Terrestre
Fluxo de matéria e energia
As plantas convertem a energia solar em energia química. Sem a radiação solar os ecossistemas não conseguem se manter. A fotossíntese é o processo de entrada de energia em um ecossistema. Os organismos ganham e perdem nutrientes de diversas formas,
Todos os organismos são constituídos principalmente por água, sendo a maioria dos compostos restantes constituída de carbono, onde a energia é acumulada e armazenada.
Apenas 10% da energia é passada para o nível trófico seguinte, grande parte é perdida sob a forma de calor,respiração, manutenção das funções vitais, reprodução e fezes.


Fonte:http://www.infoescola.com/biologia/cadeia-alimentar/

As Características dos Seres Vivos


Os seres vivos e a matéria bruta possuem propriedades diferentes. Os seres vivos são dotados de um conjunto de características que não existem na matéria bruta (sem vida). Abaixo, comparados à matéria bruta, os seres vivos apresentam:
  • Composição química mais complexa;
  • Organização celular, que vai muito além da organização dos átomos e das moléculas constituintes de toda matéria (viva ou bruta);
  • Capacidade de nutrição, absorvendo matéria e energia do ambiente para se desenvolver e manter suas funções vitais;
  • Reações a estímulos do ambiente;
  • Capacidade de manter seu meio interno em condições adequadas, independente dos fatores externos, como calor e frio;
  • Crescimento e reprodução, originando descendentes semelhantes;
  • Capacidade de modificar-se ao longo do tempo, através do processo de evolução, desenvolvendo adaptações adequadas à sobrevivência.
Esse conjunto de características depende da molécula de ácido nucléico, mais particularmente do ácido desoxirribonucléico ou DNA. É ela que determina os pontos comuns e as diferenças entre os seres vivos que habitam nosso planeta.


1. Composição Química:

Toda matéria existente no universo é feita de átomos. No centro do átomo há partículas com carga elétrica positiva, os prótons, e partículas sem carga elétrica, os nêutrons. Girando com rapidez ao redor dessa região central, encontramos os elétrons, com carga elétrica negativa. Como o número de prótons é igual ao número de elétrons, o átomo é eletricamente neutro.
A principal diferença entre dois átomos está no número de prótons. Esse número é chamado número atômico e identifica cada tipo de átomo. Assim, todos os átomos de hidrogênio têm um próton em seu núcleo (número atômico 1); todos os átomos de carbono têm seis prótons (número atômico 6) e assim por diante. O número atômico explica as diferentes propriedades físicas e químicas de cada átomo.

Visão simplificada de três átomos: o átomo de hidrogênio, o átomo de carbono e o átomo de oxigênio. O átomo de hidrogênio é o mais simples: possui apenas um próton e um elétron. Lembrete : esquemas de átomos são sempre modelos, já que, devido ao seu minúsculo tamanho, não se pode ver o interior do átomo.

Os átomos se ligam uns aos outros e formam as moléculas. A molécula da água, por exemplo, é formado por dois átomos de hidrogênio ligados a um átomo de oxigênio. A força que mantém os átomos unidos é chamada ligação química.
Na matéria bruta, os átomos estão agrupados em compostos relativamente simples, formando as substâncias inorgânicas (também chamadas substâncias minerais), como a água, vários sais e gases e os cristais de rocha. Nos seres vivos, além de substâncias inorgânicas encontramos substâncias orgânicas. As substâncias orgânicas são formadas por átomos de carbono que se unem, podendo formar longas cadeias contendo outros átomos, como os de oxigênio, nitrogênio e, obrigatoriamente, de hidrogênio.
A matéria viva apresenta composição química mais complexa do que a matéria bruta: enquanto um grão de areia é formado apenas por um tipo de substância – a sílica –, uma bactéria, apesar de ser bem menor do que um grão de areia, possui água, sais minerais e diversas substâncias orgânicas, como proteínas, açucares, gorduras, ácidos nucléicos, entre outras.


2. Organização Celular:

Nos seres vivos, uma enorme quantidade de moléculas inorgânicas e orgânicas se reúne, formando a célula. A célula é a unidade fundamental dos seres vivos, sendo capaz, por exemplo, de se nutrir, crescer e reproduzir. Muito pequena – possui aproximadamente a centésima parte de um milímetro –, só pode ser vista pelo microscópio.
As bactérias, os protozoários e alguns outros tipos de seres vivos são unicelulares; mas a maioria é pluricelular. O corpo humano, por exemplo, contém mais ou menos 60 trilhões de células.
As células semelhantes, nos seres pluricelulares, se reúnem, com o mesmo tipo de função, formando um tecido.Tecidos semelhantes formam um órgão. Órgãos com funções semelhantes se organizam em sistemas ou aparelhos.O conjunto de sistemas forma um organismo.
No corpo humano, por exemplo, o conjunto de células nervosas forma o tecido nervoso. O encéfalo, a medula e os nervos formam o sistema nervoso, este responsável pela coordenação entre diferentes partes do corpo e pela integração do organismo com o ambiente.
Mas a organização dos seres vivos não termina com a formação de um organismo. Sabemos que os seres vivos interagem com o ambiente, inclusive com os outros seres vivos. Organismos da mesma espécie agrupam-se numa determinada região, formando uma população. A população mantém, relações com populações de outras espécies que habitam o mesmo local, formando uma comunidade. Uma comunidade representa o conjunto de todas as espécies vivas que habitam determinado ambiente, como uma floresta. A comunidade influi nos fatores físicos e químicos do ambiente – como chuva, o solo e a temperatura – e esse fatores também influi na comunidade.
O conjunto constituído por seres vivos, fatores físicos e fatores químicos, é chamado de ecossistema, ex: uma floresta. E a soma de todos os ecossistemas do planeta formam a biosfera.


3. Nutrição, Crescimento, Respiração e Metabolismo:

Um organismo vivo é instável e frágil. As proteínas e outras moléculas orgânicas presentes no ser vivo se desgastam com o tempo. A estrutura do ser vivo só pode ser mantida à custa de uma substituição permanente de suas moléculas e de muitas de suas células.
A nutrição não só garante ao ser vivo a reconstrução das partes desgastadas, mas também a formação de novas células, durante o período de crescimento. Esse crescimento, que se faz pela multiplicação de células no interior do corpo, é chamado de crescimento por intuscepção. Outra forma de crescimento é chamada de crescimento por decomposição ou aposição, um exemplo, é o cristal (matéria bruta) que pode crescer pela adição de novas moléculas à sua superfície.
Boa parte dos alimentos digeridos serve como fonte de energia para o organismo. Várias moléculas orgânicas de alimento podem ser utilizadas como combustível, mas é mais vantajoso para o ser vivo usar um açúcar, a glicose.
A glicose (C6H12O6) é uma molécula orgânica e reage com o oxigênio do ar (O2), transformando-se em gás carbônico (CO2) e água (H2O). Nessa transformação, a molécula de glicose é quebrada, liberando energia. Esta, por sua vez, é utilizada nas atividades do organismo, como o movimento, a produção de calor, a transmissão de impulso nervoso ou a construção de grandes moléculas orgânicas durante o processo de reconstrução ou crescimento do corpo. Esse processo de quebra da glicose chama-se respiração celular.
O organismo pode construir grandes moléculas formadoras de partes de células – esse processo é chamado anabolismo (ana = erguer), que são transformações de síntese ou construção.E quebrar moléculas de alimento, obtendo energia – processo denominado catabolismo (cata = para baixo), que são transformações de análise ou decomposição.
O conjunto dos dois processos é chamado metabolismo (metabole = transformar).

Nutrição Autotrófica e Heterotrófica:

Nutrição Autotrófica (auto = próprio; trofo = alimento):
Realizada apenas pelas plantas, algas e por certas bactérias. O organismo é capaz de produzir todas as moléculas orgânicas do seu corpo a partir de substâncias inorgânicas que retiram do ambiente, como o gás carbônico, água e sais minerais. O organismo vegetal usa a energia do Sol, que é absorvida pela clorofila. Esse fenômeno, chamado fotossíntese, produz substâncias orgânicas para o organismo e libera oxigênio na atmosfera.
Nutrição Heterotrófica (hetero = diferente):
Os animais, os protozoários, os fungos e a maioria das bactérias não são capazes de realizar fotossíntese. Esses seres precisam ingerir moléculas orgânicas prontas.


4. Estímulos ao Ambiente:

Todos os seres vivos são capazes de reagir a estímulos ou modificações do ambiente, ou seja, todos possuem irritabilidade.
Nos vegetais, as reações aos estímulos costumam ser mais lentas do que nos animais, por exemplo, pelo crescimento do caule em direção à luz ou pelo crescimento das raízes em direção ao solo. Esse fenômeno vegetal de irritabilidade é chamado tropismo.
Em algumas plantas, como a sensitiva ou dormideira, a reação pode ser mais rápida: um simples contato externo provoca o fechamento das folhas em segundos. Esse fechamento se deve à diminuição na pressão da água existente numa dilatação na base das folhas. Mecanismos semelhantes ocorrem com plantas carnívoras, que capturam pequenos animais.
Todos os seres vivos têm irritabilidade, mas só os animais possuem sensibilidade. Sensibilidade é a capacidade de reagir de diferentes formas aos estímulos ambientais.
As formas que os seres vivos têm de reagir ao ambiente são adaptativas, isto é, são formas que contribuem para a sobrevivência ou a reprodução da espécie.


5. Homeostase:

A propriedade do ser vivo de manter relativamente constante seu meio interno é chamada homeostase. O ser vivo não muda sua composição química e suas características físicas.
Com a homeostase conseguimos manter constantes, por exemplo, a temperatura, a quantidade de água no organismo e a concentração de diversas substâncias presentes no corpo.
A homeostase é importante para a manutenção da vida. Se o nosso ambiente interno mudar muito, ficando, por exemplo, excessivamente quente ou muito frio ou demasiadamente ácido, as reações químicas podem parar e o indivíduo morre.


6. Reprodução e Hereditariedade:

O ser vivo envelhece e morre, mas antes disso ele se reproduz. Os filhotes são semelhante aos pais, esse fenômeno chama-se hereditariedade.
Quanto à reprodução, ela pode ser assexuada ou sexuada.
- O gene e o Controle das Características Hereditárias: a reprodução e a hereditariedade dependem do DNA (ácido desoxirribonucléico). O DNA se localiza em filamentos chamados cromossomos, no interior das células.
A estrutura conhecida como gene corresponde a um segmento ou pedaço da molécula de DNA. Os genes contêm as informações responsáveis pelas características do indivíduo. O organismo dos seres vivos trabalha de acordo com as ordens do DNA.
As características de um organismo não dependem apenas do DNA, o meio ambiente também é importante. As características são o resultado de um trabalho conjunto do gene e do meio ambiente.
Outra propriedade do DNA da qual a hereditariedade depende é da sua capacidade de se duplicar, formando cópias exatamente iguais.
Reprodução Assexuadanessa reprodução um pedaço do corpo do ser vivo se separa, cresce e origina um novo indivíduo.Na reprodução assexuada, os decendentes recebem cópias iguais do DNA do indivíduo original e, conseqüentemente, possuem as mesmas características
- Reprodução Sexuada: é o tipo de reprodução realizada pela união de células especializadas, o gameta. Na maioria dos casos, a produção de gametas está ligada a uma diferença de sexo nos indivíduos adultos: o sexo feminino, produz o gameta feminino chamado óvulo; o sexo masculino, produz o gameta masculino denominado espermatozóide.
Nos vegetais os nomes são diferentes: o gameta feminino é o oosfera, e o masculino é o anterozóide.
Quando ocorre a fecundação – união do espermatozóide com o óvulo – forma-se o zigoto ou célula-ovo. O zigoto se divide várias vezes formando assim um novo indivíduo. Esse indivíduo possuirá genes da mãe e do pai; suas características serão resultado de uma combinação das características paternas e maternas.


7. Evolução:

É o processo pelo qual os seres vivos se transformam ao longo do tempo.
- Mutação: o mecanismo de hereditariedade garante que os filhos sejam semelhantes aos pais. Mas se esse mecanismo fosse infalível, as espécies não se modificariam ao longo do tempo. As espécies hoje existentes são resultantes de espécies que existiram no passado e que sofreram transformações.Isso se deve, porque, às vezes, o DNA produz cópias com erro, que pode ser causado tanto por uma falha durante a duplicação, como pela exposição do organismo à radiatividade ou a certos produtos químicos. Surge assim, uma molécula-filha, diferente da original. Isto se chama Mutação;
- Seleção Natural: quando a mutação é vantajosa ela tende a se espalhar pela população. Mas quando ela é prejudicial ela fica rara e pode desaparecer. O processo pelo qual o ambiente determina quais os organismos com maior possibilidade de sobrevivência é chamado de seleção natural. A idéia de seleção natural foi desenvolvida pelo cientista Charles Darwin.
- As mariposas de Manchester: essas mariposas são um caso clássico de seleção natural. Com o escurecimento do tronco das árvores, depois da instalação de fábricas próximas ao bosque, o número de mariposas escuras aumentou. Hoje, porém, com o controle da poluição na Inglaterra, os troncos voltaram a ficar claros e o número de mariposas brancas aumentou.
- Adaptações de animais e plantas: Os vegetais são organismos que se originaram de seres que no passado tinham nutrição autotrófica. O corpo ramificado das plantas, principalmente árvores, com a grande superfície de folhas funcionando como coletores de energia solas, é uma adaptação ao modo autotrófico de vida.
Já os animais são provenientes de seres que tinham nutrição heterotrófica. O corpo compacto, os músculos e o sistema nervoso e sensorial são adaptações que facilitam a busca de alimento e o deslocamento do animal.
Existem muitos organismos que não podem ser representados como animais ou vegetais, pois se mantiveram parecidos com os seres iniciais e não chegaram a desenvolver estruturas típicas de animais e vegetais. Esses organismos estão representados pelas bactérias, pelos protozoários, por algumas algas e pelos fungos.
Por: Rachel Duarte
Fonte: http://www.coladaweb.com/biologia/ecologia/as-caracteristicas-dos-seres-vivos

Propriedades Gerais e Específicas da Matéria


Propriedades Gerais da matéria

A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.

inércia:

A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força aja sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.

massa:

É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.

extensão:

Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.

impenetrabilidade:

Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.

compressibilidade:

Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.

elasticidade:

A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.

divisibilidade:

A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?

descontinuidade:

Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.


Propriedades específicas da matéria

Organolépticas:

a) cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão;
b) brilho: a capacidade de uma substância de refletir kluz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão;
c) sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar;
d) odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato;

Físicas:

Entre as propriedades físicas encontram-se o ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico, mas vamos estudar outras duas propriedades:
a) densidade: é o resultado da divisão entre a quantidade de matéria 'massa) e o seu volume. A densidade absoluta de um corpo é igual a m/v. Se a massa é medida em gramas e o volume em cm cúbicos, a densidade é obtida em gramas por cm cúbicos. Ex: Qual a densidade de um corpo que tenha massa de 200 g e está ocupando um volume de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico.
b) dureza: é a resistência que a superfície de um material tem ao risco. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece.

ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA

A matéria se apresenta em 3 estados físicos:sólido, líquido e gasoso.
Sólido: No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria em estado sólido pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó. Os corpos são formados pela reunião de moléculas, e entre as moléculas desenvolvem-se duas forças: coesão (força que tende a aproximar as moléculas entre si) e repulsão (força que tende a afastá-las umas das outras. No estado sólido, a força de coesão é muito forte. Por isso, o movimento das moléculas é pequeno e elas apenas vibram.
Líquido: No estado líquido, a matéria tem forma variável e volume definidos. As moléculas tem menos força de coesão do que nos sólidos. Por isso, elas se deslocam mais.
Gasoso: No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis. Nos gases, as moléculas se movem livremente e com grande velocidade. A força de coesão é mínima e a de repulsão é enorme.

MUDANÇAS NO ESTADO DA MATÉRIA

Fusão: É a passagem do estado sólido para o líquido. Quando fornecemos calor a um corpo, suas partículas vibram mais. A uma determinada temperatura, as partículas do sólido vibram com tanta intensidade que algumas chegam a vencer a força de coesão e passar ao estado líquido. Isso chama-se fusão. Cada substância tem sua temperatura de fusão característica a uma determinada pressão. Essa temperatura chama-se ponto de fusão.
Solidificação: É a passagem do estado líquido para o sólido. Quando se resfria um corpo, suas moléculas vibram menos. a uma determinada temperatura, as substâncias líquidas transformam-se em sólidas porque a força de coesão aumenta e a agitação molecular diminui. Essa temperatura, o ponto de solidificação, é igual à temperatura do ponto de fusão dessa mesma substância.
Vaporização: É a passagem do estado líquido para o gasoso. Pode ocorrer por evaporação (passagem lenta e espontânea estimulada pela temperatura, ventilação e superfície de evaporação), ebulição (passagem com grande agitação molecular e a formação de bolhas) e calefação (passagem brusca).
Condensação: Também chamada liquefação, é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.
Sublimação: É a passagem direta do estado sólido para o gasoso ou vice-versa
Autoria: Camila Vilar
Fonte:http://www.coladaweb.com/fisica/mecanica/propriedades-gerais-e-especificas-da-materia/

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Fenômenos Físicos e Químicos

Fenômenos Físicos e Químicos
Uma latinha amassada é um fenômeno físico ou químico?
Um aspecto importante da Química é identificar as transformações sofridas pelas substâncias. Tais transformações da matéria são chamadas de fenômenose não precisam ser fatos extremamente impressionantes, como ocorre no dia a dia quando usamos essa palavra. Em Química, trata-se apenas dequalquer mudança que ocorra com a matéria.
Considere, por exemplo, que amassemos uma lata de alumínio. Esse é um fenômeno, pois a aparência, tamanho e formato da lata foram modificados. Entretanto, a sua constituição continua sendo a mesma, ou seja, continua sendo formada por uma liga de alumínio.
Nesse caso, temos, portanto, um fenômeno físico, que pode ser definido da seguinte forma:

Fenômeno físico é toda alteração na estrutura física da matéria, tais como forma, tamanho, aparência e estado físico, mas que não gere alteração em sua natureza, isto é, na sua composição


Veja mais exemplos de fenômenos físicos:
   .  Amassar um papel;
  • Quebrar um copo de vidro;
  • Ferver a água;
  • Produção de joias, em que se transforma, por exemplo, uma barra de cobre em fios;
  • Dissolução do açúcar em água;
  • Congelamento da água;
  • Transformação de tecido em roupas;
  • Triturar o carvão para obter o carvão ativo;
  • Aquecer uma panela de alumínio.
As mudanças de estados físicos da água são fenômenos físicos
As mudanças de estados físicos da água são fenômenos físicos



Fenômenos químicos ocorrem quando há alteração da natureza da matéria, isto é, da sua composição.

Dizemos que ocorreu uma reação química, pois novas substâncias foram originadas.
Por exemplo, considere uma lata de ferro que é deixada por alguns dias ao ar livre. Com o tempo, ela começa a enferrujar. Nesse caso, não foram alteradas apenas as características físicas do material, mas sim as químicas, pois a ferrugem é uma nova substância que foi formada em uma reação de oxidação e que possui propriedades bem diferentes das do ferro que constituía originalmente a lata.
Lata enferrujada – um fenômeno químico
Lata enferrujada – um fenômeno químico
As substâncias iniciais são chamadas de reagentes, e as finais são os produtos.
Outros exemplos de fenômenos químicos ou reações químicas são:
  • Queima de papel;
  • Alimento decompondo-se no lixo;
  • Queima do carvão;
  • Produção de queijo a partir do leite;
  • Queima de combustíveis no motor dos automóveis;
  • Fotossíntese realizada pelas plantas;
  • Azedamento do leite.
Esses fenômenos químicos podem ser identificados por uma ou mais de uma das manifestações a seguir:
  • Liberação de energia na forma de calor, luz etc. – Como ocorre quando queimamos o álcool;
Álcool queimando – liberação de luz e calor
Álcool queimando – liberação de luz e calor
  • Liberação de gases: Como quando colocamos um comprimido antiácido na água e ocorre a sua efervescência;
Antiácido efervescente – fenômeno químico
Antiácido efervescente – fenômeno químico
  • Mudança de cor: Como ocorre na queima do papel;
Papel queimado - houve mudança de cor e é um fenômeno químico
Papel queimado - houve mudança de cor e é um fenômeno químico
  • Formação de um sólido: Por exemplo, quando misturamos nitrato de chumbo e iodeto de potássio, ocorre a formação de um precipitado amarelo, o iodeto de chumbo.
Formação de precipitado de iodeto de chumbo
Formação de precipitado de iodeto de chumbo

FONTE: http://www.mundoeducacao.com/quimica/fenomenos-fisicos-quimicos.htm

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Densidade

A densidade é uma grandeza que expressa a razão entre a massa de um material e o volume por ele ocupado.

A diferença de densidade é a propriedade que mantém os líquidos da figura separados
A diferença de densidade é a propriedade que mantém os líquidos da figura separados

densidade é uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma substância. Essa grandeza pode ser enunciada da seguinte forma:
Conceito de densidade
Matematicamente, a expressão usada para calcular a densidade é dada por:
Fórmula matemática da densidade
A unidade de densidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas sejam o grama por centímetro cúbico (g/cm3) ou o grama por mililitro (g/mL). Para gases, costuma ser expressa em gramas por litro (g/L).
Conforme se observa na expressão matemática da densidade, ela é inversamente proporcional ao volume, isto significa que quanto menor o volume ocupado por determinada massa, maior será a densidade. Para entendermos como isso se dá na prática, pense, por exemplo, na seguinte questão: o que pesa mais, 1 kg de chumbo ou 1 kg de algodão?
Na realidade, eles possuem a mesma massa, portanto, o “peso” deles é o mesmo. Porém, a diferença consiste na densidade, pois 1 kg de chumbo se concentra em um volume muito menor que 1 kg de algodão. A densidade do algodão é pequena, porque sua massa se espalha em um grande volume.
Desse modo, vemos que a densidade de cada material depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física que varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a densidade também dependerá da temperatura e da pressão do material.  
Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura de aproximadamente 4ºC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a sua densidade é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é, em temperaturas abaixo de 0ºC, ao nível do mar, a sua densidade mudará – ela diminuirá para 0,92 g/cm3.
Note que a densidade da água no estado sólido é menor que no estado líquido. Isso explica o fato de o gelo flutuar na água, pois outra consequência importante da densidade dos materiais é que o material mais denso afunda e o menos denso flutua.
Para compararmos essa questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e gelo e outro copo com uma bebida alcoólica e gelo:
Comparação da densidade do gelo em relação à da água e do álcool
Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em bebidas alcoólicas. A densidade é a grandeza que explica esse fato. Conforme já dito, a densidade do gelo (0,92 g/cm3) é menor que a da água (1,0 g/cm3); já a densidade do álcool é de 0,79 g/cm3, o que significa que é menor que a densidade do gelo, por isso o gelo afunda.
Outra questão que pode ser observada na ilustração é que o gelo não fica totalmente acima da superfície da água. Isso ocorre porque, comparando a densidade do gelo com a da água, podemos calcular pela diferença entre elas que é necessário apenas 92% do volume do gelo para igualar a massa de água que ele desloca. Dessa forma, 92% do volume do gelo fica abaixo da superfície da água; e apenas 8% fica acima da superfície. É por isso que os icebergs são tão perigosos para a navegação.
92% do iceberg fica abaixo da superfície da água
É em razão disso que várias espécies animais e vegetais sobrevivem, pois em épocas frias a água da superfície de mares e lagos se congela. Quando a temperatura aumenta, esse gelo derrete. No entanto, se o gelo formado afundasse, ficando no fundo dos lagos e mares, o resultado seria que dificilmente esse gelo derreteria e em pouco tempo as vidas das espécies nessas regiões estariam comprometidas.
A seguir temos as densidades de algumas substâncias do nosso cotidiano:
Leite integral...........................1,03 g/cm3
Alumínio ................................ 2,70 g/cm3
Diamante .................................3,5 g/cm3
Chumbo...................................11,3 g/cm3
Mercúrio .................................13,6 g/cm3

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química
FONTE:http://www.brasilescola.com/quimica/densidade.htm

MATÉRIA


O QUE É MATÉRIA
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa espaço.
Qualquer coisa que tenha existência física ou real é matéria. Tudo o que existe no universo conhecido manifesta-se como matéria ou energia.
A matéria pode ser líquida, sólida ou gasosa. São exemplos de matéria: papel, madeira, ar, água, pedra.
  
SUBSTÂNCIA E MISTURA
Analisando a matéria qualitativamente (qualidade) chamamos a matéria de substância.
Substância – possui uma composição característica, determinada e um conjunto definido de propriedades.
Pode ser simples (formada por só um elemento químico) ou composta (formada por vários elementos químicos).
Exemplos de substância simples: ouro, mercúrio, ferro, zinco.
Exemplos de substância composta: água, açúcar (sacarose), sal de cozinha (cloreto de sódio).
Mistura – são duas ou mais substâncias agrupadas, onde a composição é variável e suas propriedades também.
Exemplo de misturas: sangue, leite, ar, madeira, granito, água com açúcar.
CORPO E OBJETO
Analisando a matéria quantitativamente chamamos a matéria de Corpo.
Corpo - São quantidades limitadas de matéria. Como por exemplo: um bloco de gelo, uma barra de ouro.
Os corpos trabalhados e com certo uso são chamados de objetos. Uma barra de ouro (corpo) pode ser transformada em anel, brinco (objeto).
FENÔMENOS QUÍMICOS E FÍSICOS
Fenômeno é uma transformação da matéria. Pode ser química ou física.
Fenômeno Químico é uma transformação da matéria com alteração da sua composição.
Exemplos: combustão de um gás, da madeira, formação da ferrugem, eletrólise da água.
Química – é a ciência que estuda os fenômenos químicos. Estuda as diferentes substâncias, suas transformações e como elas interagem e a energia envolvida.
Fenômenos Físicos - é a transformação da matéria sem alteração da sua composição.
Exemplos: reflexão da luz, solidificação da água, ebulição do álcool etílico.
Física – é a ciência que estuda os fenômenos físicos. Estuda as propriedades da matéria e da energia, sem que haja alteração química.

PROPRIEDADES DA MATÉRIA
O que define a matéria são suas propriedades.
Existem as propriedades gerais e as propriedades específicas.
As propriedades gerais são comuns para todo tipo de matéria e não permitem diferenciar uma da outra. São elas: massa, peso, inércia, elasticidade, compressibilidade, extensão, divisibilidade, impenetrabilidade.
Massa – medida da quantidade de matéria de um corpo. Determina a inércia e o peso.
Inércia – resistência que um corpo oferece a qualquer tentativa de variação do seu estado de movimento ou de repouso. O corpo que está em repouso, tende a ficar em repouso e o que está em movimento tende a ficar em movimento, com velocidade e direção constantes.
Peso – é a força gravitacional entre o corpo e a Terra.
Elasticidade – propriedade onde a matéria tem de retornar ao seu volume inicial após cessar a força que causa a compressão.
Compressibilidade – propriedade onde a matéria tem de reduzir seu volume quando submetida a certas pressões.
Extensão – propriedade onde a matéria tem de ocupar lugar no espaço.
Divisibilidade – a matéria pode ser dividida em porções cada vez menores. A menor porção da matéria é a molécula, que ainda conserva as suas propriedades.
Impenetrabilidade – dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.
As propriedades específicas são próprias para cada tipo de matéria, diferenciando-as umas das outras. Podem ser classificadas em organolépticas, físicas e químicas.
As propriedades organolépticas podem ser percebidas pelos órgãos dos sentidos (olhos, nariz, língua). São elas: cor, brilho, odor e sabor.
As propriedades físicas são: ponto de fusão e ponto de ebulição, solidificação, liquefação, calor específico, densidade absoluta, propriedades magnéticas, maleabilidade, ductibilidade, dureza e tenacidade.
Ponto de fusão e ebulição – são as temperaturas onde a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida, respectivamente.
Ponto de ebulição e de liquefação – são as temperaturas onde a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida, respectivamente.
Calor específico – é a quantidade de calor necessária para aumentar em 1 grau Celsius (ºC) a temperatura de 1grama de massa de qualquer substância. Pode ser medida em calorias.
Densidade absoluta – relação entre massa e volume de um corpo.
d = m : V

Propriedade magnética – capacidade que uma substância tem de atrair pedaços de ferro (Fe) e níquel (Ni).
Maleabilidade – é a propriedade que permite à matéria ser transformada em lâmina. Característica dos metais.
Ductibilidade – capacidade que a substância tem de ser transformada em fios. Característica dos metais.
Dureza – é determinada pela resistência que a superfície do material oferece ao risco por outro material. O diamante é o material que apresenta maior grau de dureza na natureza.
Tenacidade – é a resistência que os materiais oferecem ao choque mecânico, ou seja, ao impacto. Resiste ao forte impacto sem se quebrar.
As propriedades químicas são as responsáveis pelos tipos de transformação que cada substância é capaz de sofrer. Estes processos são as reações químicas
 FONTE:http://www.soq.com.br/conteudos/ef/materia/p2.php